quarta-feira, 24 de março de 2010

ESCOLA JARDIM IPANEMA

Projetada pelo arquiteto Ubyrajara Gilioli, a Escola Estadual Jardim Ipanema está situada no Jaraguá e destina-se ao atendimento dos alunos residentes nos conjuntos habitacionais da CDHU.
Início do projeto
2004
Conclusão da obra
2006
Área do terreno
3.362 m2
Área construída
3.953 m2



Dentre as tipologias da FDE se encaixa nas escolas compactas e verticalizadas.
O lote com desnível de sete metros em relação à principal via de acesso e a instabilidade do terreno constituíram a maior dificuldade do projeto.
A montagem da estrutura do edifício, com elementos pré-fabricados de concreto, demorou cerca de 40 dias.
Faz uso também de elementos metálicos .

Planto do térreo.

Distribuiu as instalações em quatro pavimentos. Destes, o segundo andar, onde está situado o pátio de chegada dos alunos.
O acesso a esse local se faz por uma passarela de metal, com acesso direto e em nível da rua principal com a edificação.
Os alunos, assim, ou sobem para a quadra de esportes localizada no piso superior, ou descem para as salas de aula, térreo, sala dos professores, diretor, ou outros ambientes administrativos e de apoio. A administração, por sua vez, tem entrada independente, pela rua lateral.
Permite maior independência da quadra e portanto, aumenta a possibilidade de seu uso pela comunidade nos fins de semana, sem qualquer interferência com a área didática da escola.


Planta do 1º pavimento.

Algumas especificações do FDE identificadas no projeto “Jardim Ipanema”:
Piso cerâmico;
Elevador elétrico;
Instalações hidráulicas, elétricas, e eletrônicas são
Projetadas para caminhar aparentes nas circulações;
Prioriza a iluminação e a ventilação.
OBS: Não possui trilhas podotáteis (NBR 9050).



Planta de 2º pavimento.

Planta do 3º pavimento.

segunda-feira, 22 de março de 2010

COZINHAS EQUIPADAS E ACONCHEGANTES

Vale tudo na ânsia de reunir beleza, prazer e crença. Atenta a esse trinômio, a moradora recorreu aos conhecimentos da consultora de feng shui Mariângela Pagano, que, junto à designer de interiores Cida Moraes, ajudou a tirar da tela do computador a ideia para esta cozinha gourmet integrada ao estar. O elemento metal está presente nos eletrodomésticos e utensílios. A prosperidade reflete-se na robustez do fogão, embutido na mesma bancada das refeições. A coifa potente garante a absorção dos odores de comida.

Vale tudo na ânsia de reunir beleza, prazer e crença. Atenta a esse trinômio, a moradora recorreu aos conhecimentos da consultora de feng shui Mariângela Pagano, que, junto à designer de interiores Cida Moraes, ajudou a tirar da tela do computador a ideia para esta cozinha gourmet integrada ao estar. O elemento metal está presente nos eletrodomésticos e utensílios. A prosperidade reflete-se na robustez do fogão, embutido na mesma bancada das refeições. A coifa potente garante a absorção dos odores de comida.

Em completo diálogo com as paredes e o piso revestido de cimento polimérico, que se assemelha ao cimento queimado, mas é de fácil manutenção, a porta de enrolar acrescentou um toque descolado aos ambientes. A mesa antiga, colocada no centro do espaço, quebra a sobriedade das cores e faz um alegre casamento com as cadeiras de tons vibrantes.

No projeto do arquiteto Marcos Cruz, materiais como laca preta, vidro filmado nas portas e puxadores de aço sopram um ar de modernidade. O profissional escolheu tonalidades neutras como fendi, branco e preto para compor o ambiente. Durante a reforma, ele aproveitou o piso de granito já existente e o alinhou com um assoalho de tacos de peroba-do-campo na área da sala.

Na bancada de freijó-linheiro, da cozinha projetada por Marcos Cruz, ficam a miniadega para 40 garrafas e os nichos que acomodam as taças.

Diante do pedido dos proprietários, que queriam um espaço gourmet moderno e sofisticado, a arquiteta Fernanda Marques foi bastante criteriosa. Para a bancada de trabalho, ela escolheu um granito preto absoluto. A alvenaria restante foi revestida de madeira zebrano. O contraste gerou calor e aconchego. Ao lado do fogão, Fernanda posicionou uma mesa alta de madeira, fixada na parede, sem apoio no chão. Truque que deu leveza ao visual. Na parede em frente, prateleiras de inox servem de apoio para taças e outros objetos.

sexta-feira, 19 de março de 2010

DECORAÇÃO COM CORES

Com mais de 20 tons de esmalte sintético, o painel executado pelos artistas plásticos Sandra Mara Sanches e Mauro Coelho quebrou o domínio do branco e se tornou ponto forte da decoração da sala de jantar assinada pela consultora de interiores Antonia Benedita Mendes.

As misturas ousadas dão o tom na casa do arquiteto Léo Romano. Na sala de jantar, a escultural poltrona Red and Blue encontra eco no vermelho presente na escada metálica e no quadro assinado pelo dono da casa.

No estar da casa de Léo Romano, as estampas de xadrez e floral aparecem lado a lado nas poltronas. A cômoda e a geladeira de cores ensolaradas completam a composição.

CURVAS ASCENDENTES

Curvas ascendentes: primeiro projeto do japonês Toyo Ito na América Latina, esta casa nos arredores de Santiago estende, como num abraço, suas longas rampas ao redor do pátio. E convida a um percurso em espiral sem fronteiras entre dentro e fora.


Este projeto é o primeiro trabalho do japonês Toyo Ito na América Latina.
Ao aceitar fazer parte do empreendimento Ochoalcubo, Toyo Ito acatou duas premissas: o uso do concreto branco e a cobertura plana. A entrada se dá pela parte mais baixa do terreno, sob o bloco que abriga os quartos e se volta para a rua.
O corredor fechado com vidros opacos Profilit (da empresa chilena Glasstech) conduz aos três quartos.

O caminho de pedra que atravessa o jardim desemboca na porta principal, situada na ponta da passarela. A área social ocupa toda essa parte da construção. No lado oposto, ficam os quartos.

Da sala de jantar, o corredor envidraçado vizinho ao pátio e a porta camuflada no painel de madeira dão acesso à cozinha, montada com móveis da italiana Driade.

Quatro janelas quadradas iluminam e ventilam a cozinha, que recebeu piso cerâmico.

Os quartos são voltados para a vista das montanhas, maximizada pelos caixilhos que vão do piso ao teto. Como nos demais ambientes, o concreto foi mantido aparente.

A construção atende, com o bloco dos quartos, ao pedido do empreendimento por formas cúbicas. Mas Toyo Ito deixou sua verdadeira marca na sinuosidade da estrutura de concreto, aspecto que vem explorando com sucesso em sua obra.


O “O” que dá nome à casa se faz entender melhor se observarmos a planta. Circular, ela tem duas rampas que delimitam o pátio e interligam o bloco social ao íntimo. A cobertura vazada repete o contorno do jardim e reforça a ideia de um espaço contínuo.

quarta-feira, 17 de março de 2010

LINDO PROJETO

Este estudo foi feito a partir do diálogo entre o WTC Acessória Internacional LTDA. Brasil e os arquitetos do escritório Aflalo e Gasperini de São Paulo. A intenção é implantar em Havana – Cuba, um marco significativo destinado a definir técnica e culturalmente a importância de Cuba no contexto das Américas.

O sítio escolhido favorece a implantação de um edifício de média altura (180m), ocupando uma ilha retangular junto à praia do Havana Club, formando uma pequena Marina. A silhueta do edifício com sua superfície inclinada e arredondada, sugere seu surgimento do mar, especialmente visto de quem chega navegando. Do lado da cidade a volumetria do edifício abre-se em direção do centro, constituindo um elemento de destaque, também visto deste ângulo. O edifício deverá conter um centro comercial, uma área para convenções e eventos, escritórios corporativos, apartamentos com serviço de hotelaria e um hotel de 800 quartos aproximadamente. No seu topo superior foram previstas áreas para lazer, restaurantes e um terraço mirante. Completa o edifício um heliponto e na sua base uma marina, iate clube e passeio público.

Para seu acesso foi previsto construir um viaduto para veículos e passeio de pedestres, alcançando uma altura de 20 metros acima do mar para permitir o acesso de barcos no interior da Marina. Embarcações de porte maior terão sua base na parte externa da Marina junto à sua entrada. Foi dada importância especial à conexão de pedestres ao edifício pelo cais existente que leva da sede do Havana Club á sede do iate clube por um cais ao longo da frente do edifício, formando um passeio público arborizado. O complexo compreenderá uma área de construção com aproximadamente 200.00,00 m².

terça-feira, 16 de março de 2010

AÇO CORTEN

É um aço patinável,que possuem em sua composição o cobre e o fósforo que enriquecem o aço, beneficiando-o na redução da corrosão, quando são expostos ao ar e a diversos outros tipos de atmosfera.
Este tipo de aço é muito utilizado na construção civil e apresenta, em média, três vezes mais resistência à corrosão que o aço comum.
Foi no início da década de 1930, que a companhia norte-americana United States Steel Corporation estimulou o uso de aços enriquecidos com esses elementos, que são os chamados aços de baixa liga, desenvolvendo então um aço cujo nome comercial era Corten.
Os aços patináveis são utilizados no mundo todo na construção de edifícios de múltiplos andares, passarelas, pontes, defensas, viadutos, torres de transmissão, telhas, edifícios industriais, entre outros.É aplicável também na fabricação de esculturas e objetos decorativos. No Brasil este tipo de aço possui grande aceitação entre os arquitetos.

Casa Corten, em São Paulo, de Marcio Kogan. Ao portão de madeira ripada se segue a fachada de aço corten para, depois, revelarem-se os ambientes sociais amplos, de pé-direito duplo, e o quintal. A volumetria é simples, definida por um grande paralelepípedo branco, pontuado por materiais como madeira e vidro. Na sala de estar, um bloco revestido de madeira comporta a cozinha e exibe, no topo, o home theater.

segunda-feira, 15 de março de 2010

EQUILÍBRIO ENTRE O ANTIGO E O MODERNO

Casamentos que dão certo
Para a designer de interiores Neza César, a contraposição de características clássicas e modernas é essencial. “A mistura fica legal porque só o antigo fica muito pesado e só o moderno fica muito frio”, analisa. Peças herdadas contam a história da família e, quando usadas ao lado de elementos mais contemporâneos, dão o tom da atualidade e ainda contam a história de quem mora na casa. De acordo com a designer, é possível, sim, fazer duas peças totalmente diferentes se complementarem. Isso pode funcionar em diversos tipos de ambiente “Uma mesa com cara de antiquário, rodeada por cadeiras de design e materiais modernos, oferece um visual único para uma sala de jantar, por exemplo. O contrário também: uma mesa reta e clean pode ser unida a um conjunto de cadeiras mais clássicas”, sugere Neza.


O clássico está na forma dos móveis e o moderno, nas cores: "A mistura fica legal porque só o antigo fica muito pesado e só o moderno, muito frio", diz a designer de interiores Neza César, que assina a decoração da própria sala.

Cores para renovar
Ter um autentico Luís XV na sala de casa pode ser um sonho. No entanto, por ser uma peça clássica, de característica forte, ela pode pesar no resultado final da decoração, ficando deslocada entre os outros móveis. Para resolver o problema, Neza César fez uma opção ousada, deixando tudo mais leve com o uso da cor. Ao pintar o móvel com um azul vibrante, ela obteve um visual mais contemporâneo e alegre. A mesma técnica pode ser usada com diversas peças: poltronas, mesas de centro, mesas laterais, cadeiras e o que mais a sua casa pedir. “Quando falamos em móvel com estilo antigo, nem sempre nos referimos a peças autênticas, de antiquários. Dá para mesclar com coisas mais novas que tenham apenas um visual inspirado em outra época ou até nessas peças reformadas, com releituras”, explica.

REVESTIR 2010

Vou mostrar para vocês algumas novidades que vi este ano na feira Revestir 2010:

PISOS DE MADEIRA E LAMINADO

Próprio para varandas e áreas externas, o deck Liso, da Indusparquet, é feito a partir da cabreúva. A novidade são as placas mais finas, com 5 cm de largura. A instalação, com presilhas de plástico na base, cria uma superfície lisa, sem pregos aparentes.

A linha Finestrip, da Cikel, reproduz o padrão de tiras fininhas de madeira, em placas maiores, o que facilita a aplicação. Disponível em duas medidas: 10 x 180 x 1.220 mm e 14 x 180 x 2.200 mm.

Feita a partir de madeira Teca de reflorestamento, a linha Ecológica, da Parquet União, preocupa-se com o maior aproveitamento dos cortes da madeira. Tem 18 mm de espessura e 90 mm de largura.

A linha de piso pronto da Parquet União já vem envernizada de fábrica – não é necessário raspar e aplicar o verniz no local. O padrão de madeira grajuvira tem 15 mm de espessura e 90 de largura.

O carvalho lion é outro padrão da linha Studio, da Durafloor. Seu aspecto mais rústico remete ao visual das madeiras de demolição, com nós aparentes. Tem 8 mm de espessura e medidas de 187 x 1.200 mm.

A Durafloor apresentou os lançamentos de laminados da linha Studio, ideal para áreas comerciais de tráfego leve. O padrão nogueira marbela caracteriza-se pela riqueza de contrastes e nuances douradas. Tem 8 mm de espessura e medidas de 187 x 1.200 mm.

PASTILHAS

Para piscinas, a linha Náutica, da NGK, proporciona maior luminosidade. Vendida em placas de 30 x 30 cm.

A Arte 27 trouxe uma releitura dos antigos azulejos coloniais em suas pastilhas. Os desenhos são formados pela junção de quatro ou nove peças com 5 x 5 cm. As placas são de 30 x 30 cm.

Sustentáveis, as pastilhas Rec- 65, da Atlas, reaproveitam 65% dos resíduos de sua própria produção. As peças têm alta resistência e estão disponíveis em três medidas: 5 x 5 cm, 10 x 10 cm e 20 x 20 cm. Podem ser usadas em pisos e paredes de áreas internas e externas.

A tendência é usar pastilhas com purpurina combinadas com pastilhas neutras. Criação da Colormix.

O tom amadeirado das pastilhas da Vitrocolori é uma das novidades da Revestir 2010. As placas têm 30 x 30 cm e elas são vendidas por metro quadrado.

Feitas através da reciclagem de lâmpadas fluorescentes, as ecopastilhas da Lepri estão disponíveis nos formatos 1 x 1 cm, 3 x 3 cm e 5 x 5 cm. As pastilhas são revestidas de esmalte biológico feito a partir da reutilização de cinzas provenientes da queima de lenha. São vendidas por metro quadrado e vêm em placas padrão de 30 x 30 cm.

Em dois tamanhos (2,5 x 2,5 cm e 5 x 5 cm), as pastilhas Cristal Mondrian da Colortil têm cores variadas. Elas são vendidas na placa padrão de 30 x 30 cm.

CUBAS

A Mekal apresentou as novas cubas em aço inox com banho de titânio. O processo permite diferenciar as cores das peças sem pintura de superfície, o que garante as propriedades do aço inox. Ainda em fase de estudo, as peças ainda não têm previsão para chegar às lojas.



De aço inox, a cuba Quadratta FX, da Tramontina, chama a atenção pelas linhas retas de seu design. A inclinação da peça em direção à válvula impede o acúmulo da água.


Recém chegadas ao Brasil, a nova linha de cubas de vidro de alto luxo da Astra foram apresentadas pela primeira vez na feira. Ainda sem nome definido, entram no mercado ainda neste ano.
A Cuba quadrada Caramelo, desenvolvida pela artista plástica Daniele Drummond recebeu desenhos em relevo na parte interna. Para garantir a durabilidade, a peça recebeu revestimento de esmalte vítreo.

quarta-feira, 10 de março de 2010

GRANDE IDÉIA PARA UMA PEQUENA LAVANDERIA

Nesta lavanderia com pouquíssimos metros quadrados, (aliás não tinha nem 2 metros) que ainda era compartilhado com a cozinha, saiu a super mini lavanderia 1001 utilidades.!!!! Imagine você colocar máquina de lavar roupa, acessorios de lavanderia, mesa de passar, vassouras e no meio do caminho ainda tinha um aquecedor!!

O projeto integrou cozinha e lavanderia, usando a mesma linha de móveis e armários, mas onde está a lavanderia?! Dentro desse armário na foto acima!!

1- Prateleiras em vidro - aproveitando o máximo de espaço existente.
2-Araras tipo essas de loja - ideia pratica para pendurar cabides, sempre para secar roupas e para as roupas passadas.
3- máquina de lavar e secar .
4- gaveta para a mesa de passar.
5- espaço para acessórios de lavanderia com os aramados, vassouras e aquecedor, reparem que para cobrir o aquecedor que não poderia ser trocado de lugar foram feitas "ranhuras" nos móveis para a ventilação.
6- tanque - de canto tipo pia ja que foi integrado a cozinha.

Máquina do tipo lava-seca, escolhida para economizar espaço.

O aquecedor não poderia ser movido, então abraçamos ele no projeto!
Móveis sob medida, em fórmica líquida branca, bancada de granito preto são gabriel.
Obs: Projeto Arq Deise Soares e Eliana Lisboa, execução Eliana Lisboa

O MÁXIMO NO MÍNIMO

A antiga casinha de 122 m² com telhado de duas águas, em São Paulo, ganhou amplitude e conforto na reforma feita pelo arquiteto Eduardo Chalabi. Estruturas modernas de concreto, alumínio e vidro deram origem a espaços fluidos, parecidos com uma galeria de arte.
Embaixo do telhado de duas águas, os espaços estreitos, mas abertos, claros e contínuos, dão um ar de galeria de arte a esta casa térrea de 122 m² no Alto de Pinheiros, em São Paulo. O imóvel antigo, de dois quartos, típico italiano da década de 1930, virou uma espécie de loft após a reforma projetada pelo arquiteto Eduardo Chalabi. Sem aumentar a área construída, ele criou ambientes amplos, enxutos e funcionais; entre eles, apenas uma suíte para o casal de proprietários. “Pedimos o máximo de conforto e Chalabi nos deu isso em cada cômodo”, diz a moradora, a artista plástica Lenora de Barros.
Da construção original com 4,5 m de largura, o arquiteto manteve apenas as paredes externas e o telhado charmoso. “Com a demolição das paredes internas, precisei reforçar a estrutura do telhado trocando as vigas horizontais de madeira, que tinham 15 cm de altura, pelas atuais, de 30 cm”, diz Chalabi. O forro de lambris, instalado junto às telhas, deixou à vista as tesouras de madeira e garantiu o pé-direito alto, de até 4,5 m no cume.

Com estreitos 4,5 m de largura, a casa ficou ampla e arejada após a demolição das paredes internas e a retirada do antigo forro, que expôs as tesouras do telhado. No centro, o arquiteto criou o volume de concreto a que chama de “máquina de viver”. Sofá da Formatex e poltronas da Hobjeto, lojas já extintas. Mesa de centro Varuzza.

No recuo lateral de 1,5 m, o arquiteto criou o hall de entrada todo fechado por painéis de vidro, da Esquema Vidros, em caixilho de alumínio da Serralheria Camargo e Silva. Á dir.,instalada no corredor lateral, a cozinha recebe luz natural durante o dia pelo teto de vidro. A bancada e as prateleiras de concreto fazem parte do volume central. À noite, a iluminação é feita pelas luminárias da Reka (na parede à esq. e junto ao piso).

sábado, 6 de março de 2010

PEQUENA VARANDA DE APARTAMENTO

3,40 m²
Um dia foi suficiente para a montagem deste espaço descontraído em São Paulo. “É um pedaço de verde na selva de pedra”, diz o arquiteto Neto Porpino. A metragem reduzida foi driblada com o jardim em vasos, que traz cores e hortaliças. Fixados com bucha, os suportes feitos sob medida pela Ferro em Estilo (que promete entrega em três dias) sustentam os cachepôs da Rizzo Embalagens. O piso original recebeu um deck de pínus autoclavado (Madeireira Castor) ladeado por pedriscos. Uma manta para drenagem (FG Import), disposta apenas sobre o ralo, assegura que as pedras não o invadam e acabem entupindo a instalação.

1. Partiu-se da linha central para definir a proporção entre os vasos, que distam entre si 25 cm na altura e na largura. Eles começam a 50 cm do chão. “O conjunto atua como um painel”, diz o arquiteto. 2. Nas bordas dos decks (cinco peças soltas de 1 x 0,30 m), utilizaram-se 20 kg de pedriscos.

Vasos coloridos receberam ervas e tempero e além de úteis, dão alegria ao ambiente.

Varanda construída em apenas um dia em um apartamento em São Paulo. Jardins de vasos e deck de pínus ladeados por pedriscos garantem o aconchego.