quinta-feira, 28 de outubro de 2010

VILA VERTICAL NA CORÉIA

Parecem pequenas casas de árvore, feitas de madeira, mas, dentro destas unidades, funcionam estabelecimentos reais, como uma loja de alugar bicicletas, por exemplo. A vila vertical, batizada de Open House, reúne 20 miniconstruções e fica em Anyang, na Coreia. Dentro das casinhas são prestados diferentes tipos de serviços à comunidade. Uma delas é uma estufa, outra, um playground para crianças, outra, uma sala de aula para oficinas de reciclagem de produtos. A empreitada foi realizada pelos próprios moradores locais, que se uniram para erguer a obra, projetada pelos arquitetos da raumlaborkorea. A intenção dos profissionais é que a vila continue crescendo e que ela seja vista como uma “escultura social”. Veja as fotos:




Estranho, mas interessante!!!!!rs

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

PRÉDIO EM ONDAS

Ondas foras do mar. É o que lembram estes edifícios, projetados pelos arquitetos dinamarqueses da Henning Larsen Architects, para Vejle. Conhecida justamente por sua geografia cheia de montanhas, a cidade hospeda a construção, que se integra às características da área. Os prédios têm ao todo 140 apartamentos residenciais. Por conta do projeto, batizado como The wave in Vejle, os arquitetos até já ganharam o prêmio LEAF – uma famosa premiação mundial de arquitetura – por prédio residencial do ano, em 2010. Confira as fotos abaixo:









quarta-feira, 6 de outubro de 2010

CHALÉ DE MADEIRA NA PRAIA

Escolha natural: usando um sistema pré-fabricado, a família paranaense criou um chalé de madeira de 80 m², com três quartos, churrasqueira e varanda. Aprovada pelo Ibama, a obra só durou 8 meses.
A viagem de Curitiba ao Porto de Paranaguá, no litoral paranaense, dura uma hora. Até a ilha das Peças, são mais 25 minutos de lancha.


O telhado recebeu atenção especial. “Os proprietários não gostam das típicas duas águas. Por isso, propus beirais largos e um jogo de 16 planos seguindo a planta em H”, diz Olga Bergamini. Com um sistema pré-fabricado, a construção demorou somente oito meses para ficar pronta.

Três tipos de madeira aparecem na construção: garapeira, nas paredes; muiracatiara, no assoalho; e itaúba (Madeireira Gralha Azul), no forro e no telhado. “Todas são de origem legal”, garante a arquiteta Olga Bergamini. Sofá da Estofaria Pereira e mesas e cadeiras da Artesanal.

No corredor entre a ala social e os quartos, a arquiteta Olga Bergamini alocou a cozinha – uma forma de otimizar a planta compacta. Os armários são da marcenaria Schuartz & Filhos.

Todos os cômodos têm portas de correr com telas mosquiteiras. Abertas, elas integram os ambientes no projeto de Olga Bergamini.

Guapês e guanandis, árvores nativas preservadas, guardam o caminho que leva à praia, demarcado por dormentes, mesmo material usado na cerca. A areia fica à vista, ao gosto dos donos. Projeto de Olga Bergamini.

1. Telhado. Com 60% de inclinação e 16 águas, é composto de vigamento, ripamento, manta isolante, telhas portuguesas e forro de itaúba. 2. Paredes. Cada peça de garapeira (15 x 130 x 3,50 cm) foi encaixada em montantes de 14 x 14 cm. Nas bases, a fixação se dá por meio do peso do próprio conjunto. 3. Piso interno. A casa fica suspensa do solo, apoiada em barrotes de garapeira de 14 x 14 cm. O piso de muiracatiara foi instalado por encaixe macho e fêmea. 4. Fundação. Constituída de sapatas de concreto armado. 5. Hidráulica e elétrica. Por estar suspensa, a construção concentra sob ela as instalações hidráulicas e elétricas, facilitando a manutenção. 6. Deque. A superfície de itaúba foi lixada e, posteriormente, protegida com verniz impregnante (Sparlack Cetol Deck, da Akzo Nobel).

Detalhe construtivo das paredes.

Em formato de H, o chalé possui três quartos, dois banheiros, salas, churrasqueira e lavanderia cobertas e uma varanda. A cozinha é o coração da casa.