segunda-feira, 23 de novembro de 2009

ARQUITETO MARCIO KOGAN

Caixas de concreto contrastam com vegetação abundante
Duas caixas de concreto em balanço e isoladas, incrustadas na encosta. Essa é a descrição, em linhas gerais, da proposta de Marcio Kogan para a casa de veraneio em uma praia particular, em Paraty, litoral fluminense. No volume mais próximo do mar ficam o estar e os serviços; no outro estão os dormitórios. A casa se insere na trajetória desse arquiteto paulista, com seu universo ortogonal: independentemente do programa, os projetos resultam em caixas.


Sobrepostos e independentes, os dois volumes possuem quase o mesmo tamanho.


A passarela sobre o espelho d’água marca o acesso.

A caixa possui balanço de oito metros.

A piscina e a banheira estão praticamente na praia.

As caixas de concreto, em meio à mata atlântica.

O hall de entrada dá o tom da circulação interna.

A caixa de vidro permite a passagem entre os dois volumes.

Sala de estar.

A varanda é continuidade da área fechada de estar.

O pátio ilumina a cozinha.


Marcio Kogan graduou-se em arquitetura em 1976 pela Universidade Mackenzie. É autor de diversas residências e do Hotel Fasano (com Isay Weinfeld).

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

CONSTRUÇÃO STEEL FRAME


Ainda em fase de acabamento, a residência projetada pelo arquiteto Gustavo Penna mostra o traço em linhas retas e contemporâneas características de sua obra. O projeto em steel frame possibilitou a criação de um vão livre de 15 m x 15 m apoiado em quatro pilares, acabamentos internos de gesso acartonado e alguns revestimentos de placas cimentícias.


A casa industrializada na serra próxima a Porto Alegre foi modulada em 1,20 m x 1,20 m. A construção foi rápida e com mínima agressão ao entorno: desconsiderando o tempo para cura da laje de concreto, a obra foi executada em pouco mais de dois meses.

STEEL FRAME é um sistema composto por perfis leves de aço galvanizada com espessura de 0,95 a 1,25mm. São painéis formados por guias e montantes estruturais com largura variável entre 90, 140 e 200mm e espaçamentos dos montantes entre 40 a 60cm dependendo da espessura da chapa. A estrutura é toda parafusada com parafusos auto-brocantes galvanizados, com cabeça chata tipo Philips.
Nas aberturas de portas e janelas deverão ser previstos reforços. O fechamentos internos são executados com painéis de chapas de gesso acartonado (dry wall), os quais recebem miolo de lã de vidro ou rocha. O fechamento externo é executado com placas cimentícias ou placas de fibrocelulose prensada com cimento com espessura 10 a 12 mm.
Quando o assunto é o sistema construtivo light steel frame costuma-se lembrar da rapidez de execução da obra, de como o sistema permite calcular precisamente a quantidade de material utilizado, e da limpeza da obra e do canteiro, por ser um sistema seco.
O steel frame, mesmo sendo um sistema com seus próprios materiais de fechamento, piso e cobertura, permite a utilização de acabamentos comuns em outros sistemas construtivos. Os acabamentos podem ser os mesmos da obra de alvenaria, como o mármore, texturas, pastilhas de vidro e cerâmica, desde que o cálculo esteja correto.
A instalação de tubulações de água, energia e gás utilizam materiais comuns no mercado, mas são mais fáceis e rápidas de executar no sistema steel frame. Os profissionais de elétrica e hidráulica que conhecem a construção em frames costumam cobrar menos pelo serviço, pois sabem que terão menos trabalho em instalar.
Outra facilidade está no uso de mantas de isolamento acústico. Pode-se colocar maior quantidade de mantas de lã de rocha para isolar melhor uma sala que será um estúdio musical, por exemplo, sem precisar reforçar a estrutura das paredes.
Também existem poucas limitações para projetar em steel frame. Uma delas é a altura: uma obra pode ter até cinco pavimentos, seguindo cálculos rigorosos, lembrando que mesmo em andares múltiplos as paredes continuam sendo autoportantes.
Fonte: Revista aU Arquiteura e Urbanismo

ARQUITETO CARLOS BRATKE

Cobertura curva destaca-se na vizinhança, de Carlos Bratke, em São Paulo, SP

Uma generosa cobertura metálica amarela, em curva, destaca a mais recente interferência de Carlos Bratke na cidade, o edifício Brigadeiro I, erguido no final da Avenida Brigadeiro Luis Antonio, próximo à Avenida São Gabriel, bairro do Itaim, zona Sul de São Paulo. A grande peça metálica parte da lateral do edifício, formando um beiral que protege a fachada envidraçada e desce em curva para o lado oposto, até tocar suavemente o solo. Com uma linguagem simples, criativa e desafiadora, o arquiteto faz do edifício uma nova referência para a região, uma das mais valorizadas de São Paulo atualmente.
Ameeeeeei!!!!!

MERCADO MUNICIPAL

Mercado Municipal de São Paulo
Local:Parque Dom Pedro II, São Paulo
Arquiteto: Ramos de Azevedo Data da Construção: 1926 a 1932




Francisco de Paulo Ramos de Azevedo (1851 — 1928), de origem portuguesa e formando na Politécnica de Gand Na Bélgica, foi o arquiteto responsável pelo construção, tinha o mais conceituado escritório de arquitetura da época — o mesmo que elaborou em São Paulo o teatro Municipal, o Palácio das Indústrias, a Pinacoteca, os Correios, Teleégrafos e o Colégio Sion, para citar alguns. Em seu escritório trabalhavam portugueses, brasileiros e italianos, entre eles Felisberto Ranzini, que desenhou as fachadas do Mercado. Como estava na moda Alemanha, Itália e França, o estilo eclético foi escolhido para o projeto, cuja característica principal é o uso de fachadas sóbrias, com colunas internas e externas em estilo grego, jônico e dórico. Telhas de vidros, clarabóias e vitrais complementam o conjunto, criando uma perfeita iluminação natural. Seguindo orientação do próprio arquiteto Ramos de Azevedo, os vitrais deveriam ser um documento histórico, além de mostrar nossa produção agrícola. A execução dos vitrais foi entregue ao artista russo Conrado Sorgenicht Filho, cujo trabalho também pode ser apreciado na Catedral da Sé e em outras 300 igrejas brasileiras.

http://www.mercadomunicipal.com.br

domingo, 8 de novembro de 2009

COBOGÓS

Cobogó é o nome pelo qual foi batizado o elemento vazado, inicialmente feito de cimento.
Seu nome deriva das iniciais dos sobrenomes de três engenheiros, que no século xx trabalhavam em Recife e conjuntamento o idealizaram: Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August Boeckmann e Antônio de Góis.
Usa-se principalmente para evitar o superaquecimento do ambiente iluminado, permitindo a passagem de brisa e ventilação e ainda serve de divisória.
Inicialmente feito com cimento, o cobogó passou a ser construído com outros materiais: gesso, vidro, cerâmica, etc.