terça-feira, 19 de janeiro de 2010

IDÉIAS DE BANCADA PARA SEU BANHEIRO

Aqui, a ideia era melhorar a claridade do ambiente. Daí a escolha da arquiteta fluminense Paloma Yamagata pelo mármore branco piguês, polido e impermeabilizado pela Marmoraria Elite. Em busca de poucos elementos visuais e resultado clean, ela preferiu as cubas de embutir. Também instalou uma sanca de gesso, valiosa para acomodar a iluminação indireta e os spots (luminotécnica da Spectra Iluminação). Modelo retangular: práticas, as cubas desse formato permitem usar bancadas menos profundas (esta tem 45 cm) e oferecem bom aproveitamento do tampo.
Em lugar de duas cubas, a arquiteta paulista Cristina Bozian adotou uma espécie de tanquinho. “Assim, o morador dispõe de um modelo maior [100 x 40 cm] que o usual com duas torneiras para ser compartilhado”, diz. O visual rústico foi alcançado com a bancada de travertino romano (feita pela Amazonas Pedras), que conserva os furinhos naturais da rocha – leva apenas proteção de resina incolor. Em paredes e pisos, assoalho de peroba-rosa de demolição (Hydrotech) bruta e escovada. Dois ou um: avalie se, em sua casa, é preciso ter duas cubas para usar ao mesmo tempo. Elas roubam um espaço precioso da bancada.

O arquiteto paulista Domingos Pascali investiu em linhas retas e materiais sóbrios pensando num espaço masculino e contemporâneo. A bancada de mármore branco thassos (Marmoraria Palácio) parece ainda mais leve instalada diante da parede forrada de espelhos. Como havia poucos cosméticos para guardar, o arquiteto dispensou armários, trocados por nichos rasos no tampo – como se fossem bandejas – e uma prateleira baixa, que funciona ainda como banco. No piso, granito preto absoluto. Poucos e bons: repita o material da bancada em frontões, saia e cuba para obter um visual harmônico.

Ao integrar seu banheiro ao quarto, o fotógrafo paulista Marco Pinto elegeu mosaicos de vidro (Vidrotil, 2 x 2 cm) pretos e amarelos para cobrir tudo: paredes, piso e também a bancada, onde se destaca uma cuba embutida de louça (Deca). “Um bom colocador sabe disfarçar as placas nas quais as pecinhas vêm coladas”, diz ele, que ainda indica cantoneiras vendidas prontas para evitar bordas grosseiras e cortantes. Rejunte no tom: em vez da massa branca, que pode acumular sujeira em áreas molhadas, vale usar uma cor próxima da argamassa própria para pastilha de vidro. Aqui, aplicou-se o cinza.

Fãs da beleza natural da madeira, as arquitetas cariocas Gisele Taranto e Izabela Lessa adotaram tábuas de demolição nesta bancada – mas bem afastadas dos respingos. O material, da Francisco Rodrigues Antiguidades, apenas envolve a cuba de travertino romano (sustentada por perfis engastados nas paredes). Uma espécie de bandeja presa nessa calha apoia sabonete e toalha. O conjunto avança 10 cm da parede, abrindo espaço para a bica de piso (ref. 985/90, Punto). Madeira em bom estado: evite o material em locais de contato direto com água e proteja-o com verniz naval. Neste caso, usou-se cera.