Em tempos de crise energética, antigas soluções atendem às regras de sustentabilidade e beleza. Volta com tudo o uso do cimento como revestimento – “queimado” em tom natural ou tingido, ou ainda exposto na estrutura de concreto. Apesar do nome, não envolve queima de madeira ou outro combustível em seu preparo. Mas vamos combinar: a versatilidade, o visual moderno e a simplicidade do material é que nos conquistam.
As manchas no piso de cimento branco dão movimento aos ambientes do pavimento inferior deste dúplex reformado pelo arquiteto Billy Scatena. “A ideia do uso desse revestimento é justamente não ser uniforme”,
diz. Pelo kit de tecnocimento da NSBrazil ele pagou R$ 900, para cobrir 14m², mais R$ 35 por m² aplicado. Na área de circulação, a neutralidade do piso destaca a textura da parede de tijolos pintados com tinta acrílica fosca Branco Neve, da Tintas Coral,eaescada de ferro com degraus de cumaru envelhecido. Para dar um melhor acabamento, o rodapé de MDF com esmalte acetinado branco tem 12cmde altura. Banco e vaso com planta da Coltivare. Quadro da Galeria Mônica Filgueiras. Para dar um toque de modernidade à casa de estilo clássico de um jovem casal, a arquiteta Luciana Penna fez na área da churrasqueira uma bancada para a pia de concreto com tecnocimento vermelho, da NSBrazil. “Escolhi esse material porque não queria colocar mais uma pedra na área, além da usada no piso”, diz a arquiteta, que revestiu o espaço com limestone Crema Nuova, da Pantanal Mármores.Abancada (1,60x0,10 x 0,60 m) custou R$ 1.600, com o acabamento de verniz. O valor incluiu o frontão de 0,25 m de altura. Armário e carrinho de madeira teca da Wood Design Marcenaria. Tábua de madeira da Pepper, kit caipirinha da Utilplast, jarra com temperos da L’Oeil e pano de prato da Coisas da Doris.
