quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

UM GRANDE ARQUITETO CHAMADO LELÉ

Poucos arquitetos brasileiros possuem tantas obras saídas de sua prancheta como João Filgueiras Lima, o Lelé. Lelé é carioca de nascimento, radicado em Salvador e atuante em todo o país. Participou como protagonista de um dos momentos mais importantes do modernismo brasileiro, o nascimento de Brasília, projetando, construindo e colaborando com outros arquitetos, como Oscar Niemeyer. Ele foi capaz de desenvolver ao longo de sua carreira uma obra única, mesmo no contexto internacional, extremamente ligada a dois aspectos básicos da construção: o clima e a pré-fabricação.
A idéia de concretizar uma arquitetura mais humana, preenchida por luz e ventilação natural, além de racionalizada e economicamente viável, tornou a Rede Sarah um símbolo de boa arquitetura (e boa administração) em nosso tropical e carente Brasil. O Centro de Tecnologia fornece hoje peças não só para os hospitais da rede, mas também para outras obras como Escolas, Tribunais de Contas e Tribunais Eleitorais em todo o país, provando seu sucesso. A força das propostas de Lelé, capazes de romper a descontinuidade das políticas públicas, e penetrarem em grande parte de nosso território, mostra que a arquitetura pode, sim, ter sua parte num mundo e num Brasil melhor.

Hospital Sarah em Brasília, sala de reabilitação.

Hospital Sarah em Brasília, acesso da cobertura ao lago para reabilitação pela prática de iatismo.

Hospital Sarah em Brasília, entrada.

Hospital Sarah em Brasília, plano de painéis móveis.

Hospital Sarah em Brasília, hall.

Passarela Pernambués, pré-fabricada, Salvador.

Passarela pré-fabricada.